sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Michigan Live: Por um tempo, a incidência dos holofotes sobre Amy Lee foi bastante intensa!

Confiram a entrevista que a  Amy Lee concedeu ao Michigan Live, onde ela fala sobre estar na estrada, sobre a demora para lançamento dos álbuns e sobre influências na música do Evanescence. Confiram:


Por um tempo, a incidência dos holofotes sobre Amy Lee foi bastante intensa.

É isso o que acontece quando umabanda vai de tocar no subsolo para a venda de milhões de álbuns no curso de umou dois anos. Em 2003, Evanescence, marca do rock-gótico de Lee, teve seu álbum de estréia, Fallen, e, graças ao sucesso rápido do single “Bring Me to Life”, viu suas vendas mundiais subirem para o patamar dos oito dígitos.

Agora, nove anos e mais doisálbuns depois, Lee está muito mais confortável com sua popularidade. Evanescence - que consiste em Lee nos vocais, Tim McCord no baixo, Will Hunt nabateria e Troy McLawhorn e Terry Balsamo nas guitarras - tem seguido de forma segura, tendo passado o lado sensacionalista da fama, e se estabeleceu em umaaté agradável rotina de gravações e turnê.

Cinco anos se passaram entre os dois discos de platina do segundo álbum The Open Door (2006) - que gerou o hit "Call Me When You're Sober" - e o álbum Evanescence (2011). Lançadoem outubro, o álbum auto-intitulado contou com um esforço mais colaborativo entre a principal compositora Lee e o resto da banda, além de colocar de volta o grupo nos palcos de todo o mundo. Eu conversei recentemente com Amy Lee, quem nós ligamos em uma pausa na turnê no Texas - a banda está atualmente como uma das atrações principais na turnê Carnival of Madness, a qual se apresenta no palco principal de Rock The Rapids na quinta e no teatro musical DTE Energy na sexta - para falar sobre como ela passou por sua anti-rock-star filosofia e encontrou uma nova fonte de inspiração para sua música.

Há quanto tempo que você está na estrada?
Desde o último agosto. Essa é exatamente nossa rotina toda vez - lançamos um disco e vamos à turnê pelo próximo um ano, um ano e meio. Nós temos muitos fãs fora dos Estados Unidos, então estamos aqui (EUA) por menos que a metade desse tempo. Há muito caminho a percorrer para nós.

Você é conhecida por ter bastante tempo entre o lançamento de um álbum e outro. Há alguma razão para isso?
Parte disso é por conta de estarna estrada. Quando lançamos nosso primeiro álbum em 2003, estivemos em turnê porum sólido ano e meio e escrevemos o próximo disco no curso de um ano após esse tempo. As pessoas diziam "quanto tempo!", mas estávamos trabalhando o tempo todo! Mas um resultado ótimo demanda tempo. Não se pode forçar a inspiração. Há muita pressão para se lidar com quando o ferro está quente, mas eu acho que isso acaba por diluir a indústria [fonográfica]. Eu só queria viver a vida um pouquinho para que eu tivesse algo para escrever sobre.

Você ainda é jovem...
Sou? Obrigada! Mas eu me sintotão velha (risos)

Bom, o que eu quis dizer foi que você era tão jovem quando a banda começou a se tornar um sucesso, certo?
Sim, eu tinha 21 anos.

Então faz sentido querer "viver a vida e ter algo para escrever sobre".
Sim... Quando eu comecei aescrever de novo, eu queria estar segura de que isso aconteceu naturalmente eentão eu estaria pronta para quando esse circo todo começasse de novo. Eu gostode não ter um plano, funciona melhor pra mim.

O sucesso veio muito intenso e rápido para você, o que, posso imaginar, é um pouco traumático. Como foi a sua experiência?
Eu não acho que seria erradodizer que alguns momentos foram traumáticos, mas muitas coisas incríveisaconteceram também. Por causa disso, eu tenho uma vida muito interessante. A foto da capa do "Fallen" foi tirada no meu aniversário de 21 anos e eu tenho trabalhado nessa banda todos os dias desde que eu tinha 17 anos e isso se volta por todo o caminho de volta aos meus 14 anos. Passamos o tempo em Los Angeles fazendo desenvolvimento artístico e nos mudamos para Tennessee, então o sucesso veio depois de muito trabalho. Porém, isso aconteceu muito rápido e euera muito nova. Uma das coisas traumáticas é que você não tem nenhuma chance de cometer erros, caso contrário você é crucificado por isso. Eu definitivamente me senti como se estivesse sob o microscópio. Eu me sentia frustrada e sempre fui uma anti-fã da fama.

Agora estou mais confortável em relação a isso, porque muitos dos nossos fãs são pessoas como eu, que precisam de música em suas vidas. Como eu, eles encontram catarse através da nossamúsica. Quando eu penso que já é o suficiente e que quero ter uma vida normal eir pra casa, eu acabo em um Meet&Greet e conheço um fã que me diz que sua vida mudou porque uma música o tocou. Aí é como "esse show é pra você!", nós obtemos muita inspiração a partir dos nossos fãs. Mas levei, sim, um tem para processar a fama. Nunca quis ser uma estrela do rock ou algo assim, eu só queria fazer minha música.

Como você se sente quando as pessoas chamam Evanescence de uma banda de metal?
Eu não acho que seja verdade. Eu não vejo assim. Tem algo de metal na nossa música - às vezes usamos contra-baixo ou temos partes de guitarra pesadas e mais leves.

Eu não acho que uma banda de metal teria o alcançado o successo que vocês têm. Tem que haver algo a mais no trabalho.
Metal tem sido tantas coisas em tantas épocas diferentes. Se você voltar no tempo, Metallica tem uma música chamada "Unforgiven" e se você por uma voz diferente nela, não será metal de forma alguma (risos). Metal é só uma peça do nosso quebra-cabeça.

Obrigado: EvRockBr

Nenhum comentário: